Como milhares de pessoas no Brasil, os alunos toparam o desafio de gravar um vídeo com a turma soprando um balão até estourar e, depois, compartilharam a imagem nas redes sociais.
Estudantes do curso de Fisioterapia da Faculdade Piaget de Suzano entraram com fôlego total na campanha de conscientização sobre a Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI). Como milhares de pessoas no Brasil, os alunos toparam o desafio de gravar um vídeo com a turma soprando um balão até estourar e, depois, compartilharam a imagem com colegas para desafiá-los a fazer o mesmo. Fotos e o vídeo foram publicados no Facebook da Piaget e também no site da campanha. Para saber mais, participar do desafio campanha ou desafiar outras pessoas, basta digitar #metiraofolego (página no Facebook) ou acessar o site http://www.metiraofolego.com.br/.
A Fibrose Pulmonar Idiopática é uma doença crônica rara e que se agrava com o tempo. Forma cicatrizes no tecido do pulmão e isso causa dificuldade cada vez maior em respirar, resultando em falta de ar aos exercícios. Sua causa é desconhecida e seus sintomas mais comuns são a falta de ar e a tosse seca. A FPI é de difícil diagnóstico e pode facilmente ser confundida com a insuficiência cardíaca, a bronquite crônica/enfisema pulmonar e outras doenças inflamatórias do pulmão.
Campanhas de esclarecimento da população são fundamentais para aumentar a chance do diagnóstico e tratamento. A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia lidera um movimento de conscientização todos os anos, especialmente no mês de fevereiro (dia 29 de fevereiro é considerado Dia das Doenças Raras e também Dia da Fibrose Pulmonar Idiopática). Neste ano, uma das atividades é o desafio com balões, que se espalhou nas redes sociais.
Os sintomas mais comuns são a falta de ar aos esforços e a tosse seca crônica, porém, existem mais sintomas possíveis: indisposição geral, fadiga e fraqueza; maior frequência de resfriados e infecções pulmonares; mudanças no formato dos dedos e unhas (que podem alargar e arredondar). É mais frequente em homens e, principalmente, em idosos entre 50 e 70 anos. A doença tem ainda alguns fatores de risco, como: tabagismo; infecções pulmonares virais; exposições ambientais, como à poeira metálica; doença do refluxo gastroesofágico.
A FPI ainda não tem cura. Mas pode ser tratada para desacelerar a piora dos sintomas para os portadores. Por se tratar de uma doença rara, muitas pessoas podem acabar passando por uma série de médicos até que se tenha o diagnóstico correto, daí a importância das campanhas de esclarecimento da população. (Fontes http://www.metiraofolego.com.br/ www.sbpt.org.br).